La transacción o el juego de la autonomía para sortear conflictos

Abstract

La autonomía es hoy uno de los conceptos jurídicos en alza que cuenta con mayor auge en relación con la persona (siendo calificada de privada, individual o incluso personal, tal y como se menciona en numerosas ocasiones en la reforma del ordenamiento jurídico español llevada a cabo por la Ley 8/2021). Bajo una perspectiva crítica, este estudio analiza la regulación jurídico-privada de la transacción en España (con alguna referencia a la regulación brasileña) como expresión de autonomía e instituto de derecho sustantivo a través del cual se evitan o resuelven posibles controversias entre los interesados aportando, en este sentido, los principales criterios, tanto tradicionales como modernos, esbozados por la doctrina y la jurisprudencia en torno a la figura examinada.

A autonomia é hoje um dos conceitos jurídicos mais populares em relação à pessoa (classificada como privada, individual ou mesmo pessoal, como mencionado em inúmeras ocasiões na reforma do ordenamento jurídico espanhol realizada pela Lei 8/2021). A partir de uma perspectiva crítica, este estudo analisa a regulamentação jurídico-privada da transação na Espanha (com alguma referência à regulamentação brasileira) como uma expressão de autonomia e um instituto de direito substantivo por meio do qual possíveis controvérsias entre as partes interessadas são evitadas ou resolvidas aportando, nesse sentido, os principais critérios, tanto tradicionais quanto modernos, delineados pela doutrina e jurisprudência em torno da figura examinada.

Autonomy is today one of the most popular legal concepts in relation to the person (being classified as private, individual or even personal, as mentioned on numerous occasions in the reform of the Spanish legal system carried out by Law 8/2021). From a critical perspective, this paper analyzes the legal-private regulation of the transaction in Spain (with some reference to the Brazilian regulation) as an expression of autonomy and an institute of substantive law through which possible controversies between the interested parties are avoided or resolved, contributing, in this sense, the main criteria, both traditional and modern, outlined by the doctrine and jurisprudence around the figure examined.